Não deve ser fácil ter um conhecido ou um ente querido assumidamente canalha.
Esse abacaxi está nas mãos de todos que rodeiam de alguma forma o coronel aposentado (ou reformado, se é que uma porcaria dessas seja passível de ter nova forma) Paulo Malhães.
Figura importante da ditadura militar que matou, torturou e sequestrou no Brasil entre 1964 e 1985, sob aplausos de cidadãos comuns justiceiros e raivosos (pasmem, até hoje existentes), esse ser nenhum pouco humano jactou-se esta semana de seus crimes, impunes num país de brincadeira chamado Brasil.
Esse Paulo Malhães, de quem familiares e conhecidos deveriam se envergonhar, é um criminoso orgulhoso de ser 'do mal', de ser participante da "Casa da Morte", de ser assassino do deputado Rubens Paiva, e de ter ocultado seu cadáver.
Os assassinos, torturadores e seqüestradores do chamado Golpe de 64 estão em uma das seguintes situações:
- de pijamão em casa, auferindo soldos mensais como se ainda estivessem na ativa, portanto recebendo muito mais do que contribuíram (ou seja, você e eu sustentamos essa canalha toda), e eventualmente desafiando suas fraldas geriátricas ao serem confrontados na Comissão da Verdade
- no colo do capeta acertando as contas de seus assassinatos, torturas e sequestros
Para o criminoso que está na primeira condição, será apenas questão de algum tempo para pular para a segunda - a não ser que receba antes de sair dessa vida que tanto sacaneou, a paz e a misericórdia de Deus, que realmente para esses malfeitores excederia todo o entendimento (carta aos Filipenses, 4:7).
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