quinta-feira, 27 de março de 2014

Maldade sem limite. Miséria sem limite.

As misérias do ser humano, às vezes nada humano, podem realmente tender ao infinito.

Um ser não é nada humano, em absoluto, quando esquarteja um semelhante, e dispensa seus membros em sacos de lixo na rua. Foi isso que se viu no elegante bairro paulistano de Higienópolis no último final de semana. Não há por ora suspeito do assassinato. Há certas filmagens de um homem carregando um carrinho de feira que conteria as partes do corpo da vítima, e só. 

Hoje, uma cabeça de homem foi encontrada também em saco de lixo, no marco zero da capital paulista, a Praça da Sé, não longe do bairro chique onde membros de um corpo haviam sido encontrados horas antes. O delegado de polícia que atua no caso, o experiente Dr. Itagiba Franco, aposta que trata-se de partes de uma mesma vítima.

O sobrenome dessa miséria humana é inumanidade, crueldade, maldade, monstruosidade.

Em ambos os casos, Higienópolis e Sé, moradores de rua foram quem encontraram os fragmentos da vítima. Tais cidadãos vasculhavam o lixo em busca de alimento. Isso, almejavam se alimentar. Uma tremenda indignidade! Será que eles acharam algo para comer pouco antes ou pouco depois do encontra fatídico e inesperado com as partes do cadáver? Como devem ter reagido? Como será que foram as "refeições" nas horas subsequentes desses brasileiros, à beira da escória como de costume?

A dignidade porém desses andarilhos foi inversamente proporcional às condições financeiras sob as quais vivem. Não se omitiram, chamaram a polícia. Indignas são, portanto, as condições de vida, de saneamento básico e de alimentação desses cidadãos.

O sobrenome dessa miséria humana é miséria mesmo.

E pobre, paupérrima, é a miserável alma e vida dessa vitima cujo corpo deu forma a essa história tétrica, absurda e completamente deprimente. 

Que Deus tenha misericórdia de todos esses miseráveis!

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