quinta-feira, 29 de maio de 2014

A gentileza de tolerar

Hoje é o dia da gentileza. Um cara que andava meio sem rumo no RJ há algumas décadas, dizia que "gentileza gera gentileza". 

E tolerar, incluir, é sem dúvida um ato de gentileza.

Hoje também, uma pessoa vítima a vida toda de intolerância pela cor da pele, uma mega estupidez, diga-se de passagem, Joaquim Barbosa, declarou abdicar da presidência do STF, e mesmo de integrar a côrte suprema, e em poucas semanas se aposentará prematuramente - 11 anos antes dos 70 anos de idade que ensejam aposentadoria compulsória na instituição.

Ainda hoje, foi realizado Brasil afora um esforço hercúleo de inclusão no mercado de trabalho de deficientes físicos (também chamados de portadores de necessidades especiais). Por lei, todas as empresas brasileiras com mais de 100 funcionários devem ter entre 2% e 5% dos tais deficientes físicos. O esforço tem intuito de "ajudar" a lei a ser cumrpida, e com isso inserir deficientes em algo básico ao ser humano, que é o direito ao trabalho e à renda.

Tolerar raças diversas e condições físicas diversas é, além de um ato elementar de respeito, uma manifestação de gentileza.

Gentileza que normalmente passa longe de Joaquim Barbosa. Um tremendo paradoxo.

Mal sabe o genial quase ex-ministro do STF, que embora o 'estado da arte' em um líder seja seu perfil como uma pessoa humilde e competente ao mesmo tempo, se for para escolher entre um e outro de forma excludente, a maioria das pessoas irá preferir conviver com um humilde não tão capaz, a um arrogante competente - como infelizmente tem parecido ser o jeitão do genial e genioso Joaquim Barbosa.

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