sexta-feira, 9 de maio de 2014

A grife de ser evangélico

Há algumas poucas décadas ser identificado por sua fé como crente, o que hoje se diz evangélico, era para o destinatário da alcunha grife de correção, ética e humildade.

Hoje não é nada disso mais. Marcelinhos Cariocas e Moniques Evans, com ou sem mentoria da horda de Hernandes, Malafaias, Santiagos, Macedos, Soares e Felicianos, que o digam. A esdrúxula Marcha para Jesus, que não raro conta com boa parte desses estropícios no palco, é a cereja do bolo.

Um rapaz chamado Edson, de 38 anos, casado e pai de três filhos, morador de Andradina no interior de SP, que confessa a fé evangélica numa das reportagens, está envolvido no estupro e morte de duas meninas, pasmém, de 13 e 14 anos.

O cara diz que as crianças eram garotas de programa, e que por conta de uma negociação mal sucedida dentro do carro (comprado dias antes com cheque sem fundos) decidiu arremessá-las na parte não famosa do rio Tietê - ou seja, foi pela região mesmo, e não na fedegosa via marginal paulistana.

Recém egresso do sistema penitenciário, para o mesmo está voltando, para retomar literalmente vida mais bandida ainda.

E sabe-se lá se seguirá se proclamando evangélico...

Veja vídeo de entrevista com o elemento.

Obs.: pasme de terror agora ao ver comentários racistas dos leitores Sergio Gomes e John Israel no site G1.

Um comentário:

  1. Quantos canalhas atrás da grife de evangélicos que não escamparão do julgamento final.

    ResponderExcluir