terça-feira, 27 de maio de 2014

Se o Acre fosse o Sergipe...

...provavelmente os haitianos não entrariam no Brasil na proporção de 400 imigrantes por mês.

Os haitianos tem entrado em massa pelo estado do Acre, no norte da Terra das Palmeiras. Se o sofrido povo do paupérrimo e vitimado país do Haiti, na América Central, imigrasse para o Brasil pela belíssima costa nordestina, e escolhesse o Sergipe, iriam estranhar.

Estado por estado, Sergipe tem mais estrutura que Acre. Capital por capital, a bonita e amigável cidade de Aracajú bate fácil a sofrida e simpaticíssima Rio Branco.

Mas os haitianos tem sido identificados como cultos, educados, gentis, confiáveis e trabalhadores. Do Acre, eles tem, óbvio, se deslocado para o restante do país hospitaleiro. Mas se tivessem navegado para o Sergipe estranhariam certamente o desmando que grassa pelo Brasil, e no aprazível estado nordestino tomou forma bizarra nas últimas horas.

O enteado de 21 anos do Secretário de Segurança Pública foi pego com a boca na botija assaltando cidadãos, servindo-se da arma e do carro do padrasto, bem como de outras duas armas de uso exclusivo das forças públicas de segurança do Estado.

O padrasto sumiu. A Polícia Civil do Estado não deteve o fedelho contraventor. A OAB local declarou claramente que o meliante cometeu com certeza diversos crimes. O governador, chefe desses omissos todos, nem estamos lá muito curiosos em saber quem é, a que partido pertence, e o que pensa, pois é apenas mais um pusilânime nessa corja toda. Esse mané aí fica caladão também, claro, não pode admitir as mazelas bisonhas dentro de casa, isso detona votos e privilégios, e ele não é nem louco de abrir mão.

Parece tal governador com o queridinho das elites Geraldo Alckimin, de SP. Esse banana idiotado tem escondido com voraz esforços todas as barbaridades da força militar local, incluindo acobertamentos diversos e a companhia íntima de um tal de Saulo de Castro sei lá das quantas, ex-secretário de segurança pública do estado, que após gestão desastrosa e cheia de denúncias por ele ironizadas ao extremo e nunca punidas, foi premiado com um cargo de Secretário de Transportes (?!) do governador-picolé-de-chuchu. Os paulistas pagam essa sacanagem toda, e ainda adulam o governador bobalhão.

E o pior é que o governo do Acre tem repassado os imigrantes haitianos justamente para São Paulo, de Geraldo Alckmin. Nada contra isso, claro que o Acre só teria duas saídas que seriam bloquear as imigrações ou compartilhá-las com o restante do país.

Mas coitados dos haitianos, que livram-se de assistir aos desmandos em estados como Sergipe, e são despejados em um estado perigoso, inseguro e de administração covarde, como São Paulo. Soubessem disso tudo, os brothers haitianos certamente teriam imigrado a um outro país um pouquinho mais sério.  

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