sábado, 17 de maio de 2014

Tolerar é o mínimo!

Mas às vezes tolerar acaba sendo um sacrifício, quase um milagre.

Rola muita encheção em cima de homossexuais e adeptos de religiões afro-brasileiras. Nesses dois "grupos" principalmente, mas em outros também, claro. Os casos de bullying e assédio moral demonstram bem a falta de respeito que grassa por aí.

E a questão é essa: respeito. Houvesse respeito, não teríamos contato com tantas notícias absolutamente deprimentes. Negros e mulatos, por exemplo, sofrem na pele, e pela cor da pele. Consumidores de drogas e ex-presidiários então, dignidade zero.

Que vergonha é a discriminação, o desrespeito e a intolerância.

Não precisa concordar, imitar nem apoiar todos os comportamentos ou gostos, mas há que se tolerar e respeitar tudo e todos, desde que não se agrida ou ofenda ninguém (ofender de verdade, não por frescura).

Idiotados mandam as pessoas que defendem o respeito e a tolerância "levar para casa" toda essa gente acima. Essa provocação podre, pobre e burra é uma belíssima expressão máxima da tolice humana, do fascismo e da falta de conteúdo quando se pensa em inclusão e bom senso.

No dia de hoje, 3 acontecimentos causaram espécie na questão da tolerância:

- é considerado o Dia Internacional contra a Homofobia e Transfobia, com protestos e pareceres ao redor do globo; não houvessem os crimes e a intolerância, não precisaria de nada disso

- para desespero de seus colegas, um magistrado do RJ sentencia que as religiões afro-descendentes não são de fato religiões, e por isso não podem reclamar (?!) da encheção de saco dos evangélicos

- no sul do Brasil, incluindo Curitiba, ocorrem concentrações da Marcha para Jesus, bem tolerada (felizmente, pois há pouco tempo evangélicos ou crentes eram discriminados!), apesar de vazia em seu significado, e apesar de conduzida por líderes de reputação e/ou retórica altamente duvidosas

Na minha opinião, 3 efemérides que já são ou deveriam rapidamente tornarem-se desnecessárias, inexistentes.

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