quarta-feira, 7 de maio de 2014

E agora Rachel, para onde? - 2

Ricardo Boechat é talvez o melhor comentarista da mídia atualmente, seja na revista, na rádio ou na TV em que trabalha.

Rachel Sheherazade é talvez a pior. Isso, na minha opinião, pois a esmagadora maioria aparentemente gosta da moça. 

Às vezes, uma maioria significa que os tolos estão do mesmo lado. Parece-me ser esse apoio desmedido à intolerante e beligerante jornalista uma manifestação de histeria coletiva. Foi assim na absolvição de Barrabás há dois milênios, na adesão ao Nazismo há menos de um século, na inacreditável desculpa que a ditadura militar tem tido no Brasil desde há 50 anos.

Sempre houve milícias pusilânimes justiceiras. Cambada de covardes, que individualmente não encaram o mais franzino dos seres humanos, mas que enturmados viram valentes, e ainda tem o poder de associar famílias ignorantes aos seus justiçamentos.

Depois da apologia ao crime de Rachel em fevereiro deste ano, coincidência ou não, o fenômeno insano dos espancamentos se prolifera no noticiário. Bandidos vão morrendo e apanhando, e muitos desgraçados por "engano", pois não eram criminosos (ou seja, nem sequer numa lógica assassina mereceriam o justiçamento).

Ricardo é coerente, corajoso e maduro. Opõe-se claramente à novata boquirrota.

Rachel é empolgada, populista e covarde (seu blog só tem confetes, recados ainda que pessimamente escritos e aos palavrões são publicados aos montes; mas ela não aceita uma crítica minimamente mais áspera, já tentei fazer várias e ela nunca autoriza; um dia fiz um teste, mandei um docinho qualquer e bingo, o post foi publicado).

Orgulho-me imensamente de ter opiniões alinhadas com as de Ricardo.

Deleito-me enormemente em estar em lado oposto ao de Rachel, ainda que a maioria de indivíduos de uma sociedade doente admire essa paupérrima alma e apoie seus desvarios.

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