sexta-feira, 25 de abril de 2014

Um canalha assumido - 3

Mataram o matador.

Paulo Malhães, coronel reformado assassino, torturador e sequestrador assumido nos tempos da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, que recém disse na Comissão Nacional da Verdade que não sabe precisar quantos matou, e que não se arrepende de seus crimes pois entende que cumpria seu papel (sic), é agora encontrado morto em casa. Foi assassinado.

Ninguém, nem os canalhas assumidos, merece morrer de "morte matada". Todos deveriam morrer de "morte morrida".

Pode ser que Paulo tenha sido morto por ladrões violentos e impiedosos, ou por ex-torturados, ou por familiares das vítimas por ele assassinadas, ou por colegas de repressão que estão se urinando de medo de serem entregues pelo criminoso sincero. Vai saber...

Um final de vida injusto, mesmo a um crápula.

Só Deus sabe se ele mudou de ideia e se arrependeu sinceramente, como o 'ladrão da cruz' que almejou visceralmente ser lembrado por Jesus no reino celestial (Lucas 23:42).

Caso contrário está agora matando de inveja seus colegas de inferno, ao compartilhar todo mal que fez, desejou e pensou.

E nesse caso, coitado desse infeliz.

Coitadas também das suas inúmeras vítimas, que ele disse não saber nem estimar quantas foram.

E coitadas de todas as famílias envolvidas, tanto do algoz como das vítimas.

Veja aqui vídeo de 56 segundos noticiando a morte de Paulo - por incrível coincidência, ele era a cara de Saddam Hussein quando foi capturado. 

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