sexta-feira, 18 de abril de 2014

Anjinhos. Com monstros na família.

Um dos anjinhos é Bernardo. Ele morava no interior do do RS, e foi morto dia 4 último aos 11 anos pelo próprio pai, em conluio com a madrasta da criança e uma amiga do casal macabro.

O pai valeu-se da condição de médico e, segundo a polícia, se omitiu ou não fez nada para evitar a aplicação de uma injeção letal no garoto. Com ajuda das comparsas, ocultou o cadáver. A madrasta, enfermeira, participou do assassinato. A amiga desses infelizes delatou tudo à polícia, que assim pôde encontrar o corpo do menino já morto há 10 dias, dado como desaparecido cinicamente pelo próprio pai. 

Bernardo, muito bonito por sinal, era conhecido como uma criança dócil e educada, notadamente abandonada afetivamente pelo pai, que não comparecia a nenhum evento escolar e nem sequer à primeira comunhão foi. O garoto resolveu dar uma chance ao seu algoz, e seguia morando com ele, embora parentes e amigos quisessem cuidar da criança.

Sua mãe morrera em 2010 por conta de um suposto suicídio ocorrido na clínica do então marido e agora monstro assassino do próprio filho. A avó materna da criança não engole esse suicídio até hoje. O menino foi enterrado ao lado do sepulcro da mãe.

O segundo anjinho é Caio Henrique, um menino super bonitinho de somente 4 anos, que foi morto no último dia 16 pelo primo de apenas 14 anos, na capital do RJ. O adolescente assassino incomodou-se com a alegria do menino que recém havia ganhado um ovo de páscoa, o esfaqueou, e depositou o corpo dentro da máquina de lavar de sua tia e mãe da vítima.

A tia do adolescente monstro o havia abrigado recentemente, pois seus pais e irmãos não o queriam mais em casa, e os demais familiares se recusaram a recebê-lo. Ou seja, a mãe da vítima colocou dentro de casa o assassino de seu bebê.

Onde será que estavam os anjos da guarda dos anjinhos Bernardo e Caio, que não o protegeram da monstruosidade familiar que os vitimou?

Estavam no Céu para recebê-los, onde jamais encontrarão monstros, onde a família não mata, onde a perfeição e a pureza dessas crianças não será destruída.

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