Ontem os senadores Aécio Neves do PSDB e Lindbergh Farias do PT protagonizaram um bate-boca entre dois bobalhões em apuros.
Em apuros se pensarmos nas próximas eleições.
Lindbergh é candidato ao governo do RJ, está em terceiro nas pesquisas, bem atrás do bispo de araque Marcelo Crivella (aquele que é sobrinho do Edir Macedo) e do ultra-encrencado na vida Anthony Garotinho. Pelas pesquisas mais recentes, em todos as combinações de segundo turno vence Crivella. Ha um quarto postulante, o governador em exercício, que atende pela alcunha de Pezão - esse ainda dá traço nas pesquisas. O povo fluminense está realmente mal de candidatos...
E Aécio, claro, é a esperança tucana (e dos bacanas de plantão) de assumir a presidência da Terra das Palmeiras. Cada vez mais adocicado pela revista de maior circulação no país (Veja), e reluzente aos olhos da elite branca especialmente em SP e MG, segue patinando nas pesquisas, vendo Dilma de binóculo e Eduardo Campos no calcanhar.
E são esses caras uns bobalhões se analisarmos o comportamento de um e de outro.
Aécio é aquele burguezão que curte a vida adoidado, que literalmente caiu do cavalo praticando equitação léguas longe de Brasília em pleno horário de expediente... e que pouco tempo depois foi flagrado enquanto dirigia em barreira policial da Lei Seca, e solenemente se recusou a soprar o bafão etílico no aparelhinho lá, e ir em cana humilhado.
Lindbergh é um zé mané qualquer, que usa a verborragia e a aparência favorável para reter votos dos incautos. Dirigiu a UNE em tempos de democracia já retomada, canta de galo uma resistência que nunca resistiu. E é um bossal. Outro dia, eu estava em Brasília a trabalho, e escolhi o restaurante de um hotel para almoçar. Lindbergh estava lá com meia dúzia de puxa-sacos, falando e rindo altíssimo, palavrões aos borbotões. Chamei o gerente do restaurante e pedi a gentileza de mandar-lhes calar a boca. O gerente replicou "você precisa ver quando ele bebe então...". Não, ninguém precisa, ninguém merece...
Fujamos desses dois idiotas, de votar neles, de apoiá-los, de defendê-los, de dar-lhes atenção. Há políticos melhores que eles, não muitos pois estão quase todos nivelados por baixo, mas há.
Segue vídeo de 3 minutos mostrando a discussão, incluindo a intervenção de um terceiro paspalho, Mario Couto do PSDB querendo ir às vias de fato com o petista.
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