terça-feira, 1 de abril de 2014

50 anos do início da Ditadura Militar brasileira - 3

Alguns dizem que o Golpe de 64 foi necessário para evitar a implantação do comunismo no Brasil.

Balela.

O presidente à época era João Goulart, mas Jango em nenhum momento sinalizou que iria implantar o comunismo aqui. Falava apenas de projetos sociais (aliás motivou burgueses bobalhões a uma infantilidade de uma marcha em SP).

Logo após o Golpe, Jango foi declarado o inimigo número 1 daquela Repúlica de araque. Jânio Quadros era o número 2. Os dois últimos presidentes do Brasil não tinham nada de comunistas. Os inimigos seguintes na lista, do 3º ao 5º eram Prestes (esse, comunista histórico, mas sem qualquer cacoete de impositor da força), Arraes e Brizola (estes, socialistas por ideologia, mas de forma alguma golpistas).

Se eles eram a maior ameaça ao regime autoritário, é porque então os militares só queriam mesmo o poder, pela corrupção do próprio sentimento de poder,  entre outras corrupções.
 
Custasse o que custasse. Ou seja, prisões, sequestros, mutilações, torturas, assassinatos.

E há ainda quem acha que a ditadura militar foi boa ou necessária para alguma coisa. Há até quem incrivelmente tem saudade do regime covarde que efetuou mais de 30 mil prisões e matou prá lá de mil pessoas - 457 pessoas identificadas pela Comissão de Anistia, além de outros 858 brasileiros por conta da repressão no campo (isso, sem contar os genocídios indígenas, os sobreviventes torturados, mutilados e sequelados).

Para mal dos pecados de tais simpatizantes, seguem 3 breves áudios sobre a herança da ditadura, recém gravados por comentaristas dentre os mais reconhecidos da mídia brasileira: Miriam Leitão, Kennedy Alencar e Dora Kramer - e que Deus te perdoe se você pensou em Boris Casoy, Rachel Sheherazade, e aberrações afins.

Em tempo, pelo Wikipedia se lê "de acordo com uma organização de ex-militares e simpatizantes do regime militar, no total 118 brasileiros, civis e militares foram mortos por organizações de extrema esquerda, durante o regime militar."

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