terça-feira, 8 de julho de 2014

O choro dos inocentes

Como dói ver os torcedores chorando após esta ultra humilhante derrota por nada menos que 7 x 1 para a Alemanha nesta semi-final.

Crianças, senhoras, povão humilde e simpático, chorando nossas mazelas Copa atrás de Copa (pois nossas derrotas tem sido progressivamente melancólicas...)... 

A derrota para a Alemanha é a maior vergonha de todos os tempos para o futebol brasileiro - e passamos de um centenário de história.

A pior e mais catastrófica derrota do Brasil. Até então, o pior tropeço havia sido em 1920, num 6 x 1 perdido para o Uruguai.

Mas este 7 x 1 foi em nossa própria casa. Nunca ninguém perdeu assim numa semi-final.

Os timecos mais leigos e descompromissados neste século de história jamais foram capazes de protagonizar um escore tão dilatado.

Trata-se da maior goleada desta Copa de 2014. Houve apenas outras duas goleadas, em placar menor, e ambas na primeira fase contra times então eliminados (ambos grandões - Espanha e Portugal, mas a esta altura isso é um detalhe).

Isso vai ficar para a posteridade, de forma muito mais forte que o Maracanaço de 1950.

A Alemanha agora em 2014 empatou com Gana, ganhou no sufoco dos EUA e num sufocaço da Argélia (na prorrogação).

Mas com o Brasil nadou de braçada. Todos os 7 gols foram facílimos, sem qualquer bloqueio dos brasileiros nas jogadas do gol, senão uma rebatida que nada adiantou de Julio César em um dos gols.

Mais fácil do que ocorre às vezes quando me aventuro a enfrentar crianças aqui no condomínio em que moro.

Isso, os alemães desviavam nos lances de gol a bola dos brasileiros com facilidade tal qual adultos "contra" crianças (pequenas).

Os culpados existem sim, e são a CBF de Teixeira e Marin, que contrataram a peso de ouro respectivamente Mano Menezes (pois Muricy burramente não topou o convite) e Felipão (que, ultrapassado, afundara Palmeiras para a segunda divisão do Brasileirão).

Tite e Muricy eram bilhões de vezes mais preparados e em melhor fase. Mas depois de Dunga, nada mais coerente que chamar Mano e Felipão, né?... 

Felipão ficou durante o jogo desta 3a macabra sentadinho no banco ao lado de seus auxiliares obsoletos e bizarros, enquanto a Alemanha marcava nada menos que 7 gols (sendo 4 deles em apenas 6 minutinhos).

Bem, há pouco em campo, vimos time mal escalado, mal posicionado, arrogante, jogando contra adversário obstinado, humilde e disciplinado. O resultado, todo o Universo acaba de assistir.

Tenho dito há várias colunas:


Não há mais redenção viável. Felipão teria que ter pedido demissão ato contínuo à catástrofe histórica, em honra aos milhões de reais que recebe mensalmente para um desfecho desses!

Após a tragédia futebolística, o único alívio possível seria a Holanda massacrar a Argentina na outra semi-final, e na disputa por terceiro colocado o Brasil igualmente massacrar "los hermanos" em casa.

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