segunda-feira, 21 de julho de 2014

Aviões do forrobodó

Esqueçamos do hit "vou não, posso não, quero não, minha mulher não deixa não...", dos simpáticos Aviões do Forró.

Aqui a parada envolve aviões, mas é um forrobodó mesmo.

No último ano do segundo governo de Aécio Neves em MG, ele construiu um aeroporto no município mineiro de Claudio, cidade natal de sua falecida avó Rizoleta, e que então teria beneficiado um tio.

Nada menos que um aeroporto, onde até então havia apenas uma pista de pouso de terra.

Dilma passou 2 anos presa sendo torturada pela ditadura, mas qualquer unha encravada da presidente geraria uma capa fácil na revista super tendenciosa Veja.

Uma barba mal aparada de Lula, e a sociedade paulista/paulistana remediada/endividada fica embevecida com a crítica parcialíssima de Veja.

Vamos ver o que ocorrerá com Aécio agora. 

Ele já aprontou várias. Viveu a vida loucamente, entre boatos de mulherada e alegrias químicas, conseguiu entrar na onda de não esbaforar no detector de álcool em blitze da Lei Seca, e ainda literalmente caiu do cavalo ao praticar equitação em pleno horário de expediente sendo nada menos que Senador da República.

Veja mostrará isso? Provavelmente não, o periódico será fiel ao seu compromisso de pegar no pé seletivamente até o finalzinho do segundo turno.

Para o forrobodó dos aviões, o Jornal Folha de São Paulo não tem o rabo preso, e divulga reportagem a respeito.


Nenhum comentário:

Postar um comentário