segunda-feira, 8 de junho de 2015

Que saco esse velho.

Velho pensamento. Velha opinião. E às vezes, velha lembrança.

Gosto de idosos, e muito. E sinto que eles em retribuição gostam de mim. Isso me faz muito feliz.

Não é dos idosos lindinhos que trata este post.

Mas o velho que me irrita é o rótulo velho, a opinião velha.

Neste final de semana, empacotou-se o general Leônidas Pires Gonçalves, repressor da pesada, brotherzão de Tancredo, vovô do playboyzão-mor da república, o adorado das elites, o destemperado e maluco Aécio Neves.

Estiveram no funeral do calhorda, figuras como José Sarney e o adorado dos fundamentalistas cegos, o campeão de votos fluminenses e enrustidão Jair Bolsonaro.

Disputando espaço no caldeirão do capeta com Hitler, Pinochet e companhia bela repressora brazuca, o dito general após 94 anos de maldades estava bem representado nos funerais por seus colegas de sempre.

Como disse o ótimo jornalista Flávio Prado em seu programa na rádio Jovem Pan no último sábado, essa canalha toda demora para morrer pois no inferno a concorrência deve ser indesejada.

A babar ovo nessa idiotada toda aí, preferirei sempre a frase cunhada há 2 séculos pelo filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard dando conta de que "a vida é compreendida olhando para trás, mas deve ser vivida olhando para a frente!", ou a confissão de Sócrates há cerca de 10 anos, não o filósofo clássico, claro, mas o estupendo atleta Dr. Sócrates, admitindo "não tenho saudades de nada, o melhor momento é este agora, o momento da consciência".

Sai, velhice louca!

Tchau caretice!!!

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