Um proeminente pensador cristão evangélico (talvez o mais lúcido entre todos os midiáticos) chamou em seu site (do qual sou leitor frequente) a candidata Marina da Silva de "terreno sagrado".
A declaração foi realizada às vésperas da última eleição presidencial. Não sei se ainda ele pensa assim. Mas mantém minha profuna admiração.
Por outro lado, há poucos dias um filósofo de nome complexo e pensamento simplista, disse no jornal Folha de SP que se recusa a votar em Marina por ser ela crente do Criacionismo e consequentemente da chamada "Terra Jovem".
Duas bobagens.
Que tem a ver um pensamento religioso ou antropológico declarado por um candidato, com suas propostas e seu potencial?
E também, o que a religiosidade de um candidato sendo declarada e coincidente com esta ou aquela posição torna-o sacro ou um "terreno sagrado"?
Haja paciência para aguentar tanta parcialidade e paixões pueris, submentendo a mesquinharias teóricas 200 milhões de almas... Que elas desprezem as bobagens a que são submetidas...
Dá-me paciência ...
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