Essa
aliteração em M não significa nada demais.
O que vale é
que Marina não representa qualquer novidade.
Não é muito melhor
nem muito pior que seus adversários diretos.
No quesito
fidelidade partidária, é pior. Brigou com o PT, depois com o PV, não conseguiu
fundar o próprio partido, e depois se abrigou no PSB fazendo questão de dizer
que não se identificava com ele, que era algo temporário.
No quesito
credibilidade, é melhor. Tem menos exposição, e consequentemente menos desgaste
(FHC se elegeu fácil no pós implantação do Real, depois ficou bastante
desgastado; Lula chegou ao poder nos braços do povo, depois inventou uma sucessora
desconhecida mas agora não consegue mantê-la em alta).
No quesito ‘enroscos’
é igual. Não tem o mensalão do PT (conhecido), do PSDB (ainda escondidão), nem
aparelhamento de cargos públicos (pois nunca ocupou cargo executivo), nem
problemas com estatais (como Petrobrás e Metrô paulista).
Mas não
consegue até agora contar quem era o proprietário do jato em que tragicamente
morreram Eduardo Campos e mais seis pessoas, nem explicar as inúmeras coligações
de seu atual partido por todo o Brasil, tampouco dar coerência quando
questionada sobre as atividades públicas do esposo, e muito menos comentar que
interesses motivou semana passada o esforço concentrado que seu candidato a
vice promoveu no senado federal (ele é senador, e contrariando orientações da
Anvisa liderou a liberação do fármaco Sibutramina, remédio para emagrecer,
proibido da Europa e nos EUA por seus riscos e efeitos).
Marina não é
grande novidade não. É mais do mesmo.
Mercados
gostam, mas por enquanto.
Já os agricultores
se assustam. Pode ser que depois sejam pacificados.
Se ela vencer
e ser a nova presidente(a), o Brasil não estará em 4 anos muito diferente em
relação ao que Dilma ou Aécio fariam.
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