Quem vive, o faz com apenas duas certezas: a do nascimento pretérito e a da morte futura.
Nascer é mágico, extraordinário, místico, transformador, inexplicável.
Morrer é inexorável.
E no caso do candidato à presidência Eduardo Campos, inexplicável, assim como é a origem da vida e seus mistérios.
A morte de Eduardo no acidente aéreo de hoje é um episódio dos mais sinistros.
Jato novo cheio de conforto e tecnologia, piloto e co-piloto experientes, cinco assessores de comunicação, e todos morrem numa queda que ninguém entendeu o que ocorreu até o momento (12 horas após a tragédia).
Desisto de tentar entender o sentido da vida, sempre que o sentido sinistro da morte na vida desanima o mais otimista dos seres humanos.
Coitados da mulher, dos cinco filhos, da mãe, do único irmão e de um monte de gente que gostava do cara.
Mas coitados mesmo de Eduardo Campos e das outras vítimas que agora são retalhos de corpos humanos.
Vai demorar para cicatrizar a tragédia.
Que Deus ajude os sortudos infelizes que ainda estão neste mundo sinistro.
Gostei do blog tio! Beijão.
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