Acabamos de sair de uma virada de ano em que há muito que se lamentar.
É uma pena que dois molecotes canalhas de 20 e poucos anos trucidaram no dia de Natal até a morte a chutes e socos um rapaz que tinha idade para ser pai deles, só porque a vítima havia tentado impedir que eles agredissem uma pessoa que os havia admoestado por mijarem na rua. O crime ocorreu numa estação de metrô em SP, e os assassinos já estão presos.
É uma pena que logo após o Natal, a esposa brasileira há mais de uma década do embaixador da Grécia no Brasil, tenha se enturmado no RJ com um policial de quem era amante e com o primo dele, e tenha matado o diplomata visando ter dinheiro e liberdade para curtir a vida loucamente. Óbvio que o crime comprometeu relação entre países, e rapidamente os três assassinos foram identificados, localizados e também já estão presos.
É uma pena que no interior de SP um rapaz desequilibrado deu vazão à sua psicopatia na noite de réveillon, e tenha matado a tiros 12 amigos e familiares que estavam reunidos celebrando a passagem de ano, incluindo ex-esposa e filho pequeno do casal, supostamente em represália aos conflitos parentais subjacentes ao divórcio. E o cara suicidou-se após a chacina. Gravações e cartas destrambelhadas foram deixadas pelo maluco.
Esses matadores todos tinham a faca e o queijo na mão para deixarem passar a raiva, se controlarem, e pedir a Deus para retirar tanto ódio assim de seus corações.
Preferiram porém jogar o queijo no lixo e meter a faca no próprio abdome. E no das vitimas.
Agora o resultado é que todos perderam. E perderam muito, demais. É tudo irreversível. Não há mais volta.
Tudo uma grande pena....
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