terça-feira, 17 de março de 2015

Dilma: impeachment ou intervenção militar?

Isso tem sido falado por parte dos 50 milhões de eleitores contrários à Dilma na sua recente reeleição.

Parte dos demais 53 milhões que votaram em Dilma pode estar em dúvida sobre que papo é esse.

De acordo com 2 ex-ministros aposentados do STF, Ayres Britto e Carlos Velloso, tanto o impeachment como a intervenção militar não se justificam.

Pior, tais atos são citados por esses juristas como ilegais e inconstitucionais.

Por outro lado, parece que dois outros conhecidos juristas entendem que se espremer daqui e dali até que se justificaria abertura de processo de impeachment, sei lá...

São eles: Bernardo Cabral (aquele ex-ministro de Collor que roçava com a então colega Zélia debaixo da mesa de reuniões) e Yves Gandra Martins (notório jurista, irmão do não menos notório maestro João Carlos, e ambos amigões de longa data de Paulo Maluf).

Já sobre intervenção militar, nenhum figurão se apresentou em público defendendo, tamanha aberração e ilegalidade que é.

Saudosistas do golpe militar de 1964 esquecem-se ou não se importam que o regime autoritário torturou 30 mil pessoas, e matou ou sumiu com 1.500.

(Em tempo: os resistentes também não estavam para brincadeira, mas causaram 10% do estrago capital comparado aos seus opositores, assassinaram 150 militares.)

Mas como há maluco para tudo, acha-se até com certa facilidade quem queira que ocorra novo golpe de ocupação militar no poder.

Voltemos aos 2 egressos do STF, e vejamos aqui o que eles falam de ambas as reivindicações, que entusiasticamente tem sido defendidas por gente alienada, mas também por esclarecidos raivosos.

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